O Departamento de Divulgação Doutrinária tem à frente, como diretores, Claride Tonet Chicato, Eduardo Luiz Prange, Iraci Michel, Jener Clóvis Pinto, Nancy Laschewitz e Sônia Regina da Cunha, é responsável:
- pelos cursos de Espiritismo nas duas sedes – grupos de estudo semanais;
- pela elaboração do cronograma de palestras públicas;
- pelas palestras semanais;
- pela supervisão e manutenção da Biblioteca, que conta com 2.100 livros para sócios e estudantes ;
- pela supervisão e manutenção da Livraria Osvaldo Mello;
- pelos cursos de formação e reciclagem de monitores, de recepcionistas e outros similares.
- Setor de Comunicação Social: Bruna do Nascimento Rodrigues, Cleide Aparecida Buccio Leal, Gabriel Castellain e Sabrina Quarantani.
REGIMENTO INTERNO DO DEPARTAMENTO DE DIVULGAÇÃO DOUTRINÁRIA
CAPÍTULO I – DO REGIMENTO INTERNO
Artigo 1º – O presente Regimento Interno do DEPARTAMENTO DE DIVULGAÇÃO DOUTRINÁRIA DO CENTRO ESPÍRITA FÉ, AMOR E CARIDADE – CEFAC, situado na Rua Maranguape, 199, bairro Victor Konder, Blumenau – SC, aprovado em reunião de diretoria do dia 04 de dezembro de 2009, dispõe sobre a estrutura e as normas do referido Departamento, elaboradas para a preservação da ordem nas atividades de divulgação doutrinária.
CAPÍTULO II – DOS TRABALHOS DOUTRINÁRIOS
Artigo 2º – Os trabalhos doutrinários consistem no serviço de divulgação da Doutrina dos Espíritos com base nas obras de Allan Kardec, utilizadas de várias formas para execução desta divulgação.
Parágrafo único – As atividades serão desenvolvidas no Núcleo Victor Konder, na Rua Maranguape, 199, bairro Victor Konder e/ou no Núcleo Velha, na Rua Gustavo Budag, 91, bairro da Velha, em Blumenau – SC, e ainda em qualquer lugar que se faça necessária a divulgação da Doutrina dos Espíritos.
CAPÍTULO III – DAS ATRIBUIÇÕES DO DEPARTAMENTO DOUTRINÁRIO
Artigo 3º – Organizar e estruturar as diversas atividades na área da divulgação doutrinária realizadas no Centro Espírita Fé, Amor e Caridade.
Artigo 4º – Zelar pela aplicação dos critérios e das diretrizes para a prática da divulgação doutrinária definidos por Allan Kardec, conforme consta do livro “Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita”, cap. 26, Projeto 1868 – item Publicidade, acrescentando além de periódicos todos os meios que a mídia possa oferecer e que o CEFAC possa dispor.
Artigo 5º – Promover e garantir a aplicação de programa de estudo permanente para todos os tarefeiros do Centro Espírita Fé, Amor e Caridade das obras de Allan Kardec, conforme consta em “O Livro dos Médiuns”, cap. III do Método – item 35, as demais obras ainda não publicadas à época e também conforme consta do livro “Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita”, cap. 26, Projeto 1868 – item Ensino Espírita, acrescidas pelas obras aceitas pelo Conselho Doutrinário Permanente do CEFAC.
Artigo 6º – Promover periodicamente a avaliação das atividades doutrinárias.
Artigo 7º – Dirimir dúvidas, ouvir sugestões, e auxiliar os monitores, divulgadores e palestrantes em suas dificuldades.
Artigo 8º – Faz parte do departamento doutrinário:
a) Setor de Doutrina:
– Formação de monitores(as);
– Levantamento da necessidade de cursos na casa;
– Levantamento da necessidade de novos monitores(as) para os cursos;
– Acompanhamento do trabalho dos monitores;
– Acompanhamento dos trabalhos dos palestrantes;
– Organização de sessões comemorativas;
– Incentivo ao aprofundamento do estudo de temas doutrinários;
– Proposição, coordenação, realização de treinamentos quando necessários para o aprimoramento das atividades realizadas pelos monitores, estagiários e palestrantes.
B) Setor de divulgação:
– Organização de participação em programas de rádio ou TV;
– Alimentação das informações no site do Centro Espírita Fé, Amor e Caridade;
– Acompanhamento das aquisições e/ou doações de livros, CD´s ou DVD´s para a Casa, observando se estes meios de divulgação estão em consonância com a Doutrina dos Espíritos;
– Gerenciamento da Biblioteca do CEFAC;
– Gerenciamento da Livraria do CEFAC;
– Organização do Festival do Livro Espírita;
– Elaboração do boletim Arauto;
– Supervisão de cartazes e banners para serem expostos nas dependências do CEFAC, bem como de folhetos e de revistas espíritas enviados pelas casas espíritas, 4ª URE e FEC;
– Planejamento do calendário de palestras, cursos, seminários e demais atividades de divulgação doutrinária.
Artigo 9º – Elaborar e atualizar a tabela das atividades do CEFAC.
Artigo 10º – Analisar seminários e treinamentos sugeridos pelos outros departamentos.
Artigo 11º – Atuar sempre em cooperação com os demais departamentos.
Artigo 12º – É da competência e responsabilidade do Departamento de Divulgação Doutrinária a observação do desempenho dos monitores(as) e/ou palestrantes, assim como a dos deveres a que todos estão vinculados nesta área.
CAPÍTULO IV – DA ADMISSÃO AO QUADRO DE MONITOR(A) E PALESTRANTES
Artigo 13º – A admissão de monitores está subordinada ao estudo das obras de Allan Kardec por pelo menos 5 (cinco) anos, entrevista dos pretendentes com o responsável pelo Departamento Doutrinário.
Parágrafo único – O novo monitor fará um estágio, por tempo não inferior a um ano em um grupo de estudos com um monitor mais experiente para, posteriormente, ser responsável por um novo grupo de estudos.
Artigo 14º – A admissão de palestrantes está subordinada ao estudo da Doutrina dos Espíritos das obras de Allan Kardec por pelo menos 5 anos; entrevista dos pretendentes com o responsável pelo Departamento Doutrinário.
Parágrafo primeiro – As primeiras palestras serão com temas da escolha do iniciante, que será orientado por um palestrante mais experiente, que também acompanhará as apresentações para futuras orientações.
Parágrafo segundo – Palestrantes externos serão convidados a partir de seu nível de conhecimento da Doutrina dos Espíritos ou de acordo com uma necessidade específica da Casa. Poderão ser convidados com a anuência do presidente e do Departamento de Divulgação Doutrinária.
Artigo 15º – A admissão nas atividades de monitoramento ou palestra está vinculada à frequência assídua a um grupo de estudos.
Artigo 16º – O ingresso de monitores(as) provenientes de outros centros espíritas deve ser precedido da permanência em curso oferecido pelo CEFAC, por um período de 6 (seis) meses, e de entrevista com o Departamento Doutrinário, que poderá modificar este prazo conforme a situação.
CAPÍTULO V – DOS DEVERES DOS MONITORES E PALESTRANTES
Artigo 17º – Constituem-se deveres do monitor ou palestrante:
a) integridade moral;
b) assiduidade;
c) pontualidade;
d) frequência em pelo menos um curso oferecido pelo CEFAC e em nível de acordo com os conhecimentos adquiridos;
e) estudo sério da Doutrina Espírita e disposição para melhora íntima.
Parágrafo único – É imprescindível que o monitor e/ou palestrante mantenha leituras constantes de atualização e conhecimento das obras espíritas.
Artigo 18º – Uma vez escalado um monitor(a) ou um palestrante, estes, em caso de faltas, deverão comunicar o dirigente do Departamento Doutrinário e dos trabalhos, com antecedência de no mínimo 48 horas, salvo em casos de extrema urgência.
CAPÍTULO VI – DO AFASTAMENTO DAS FUNÇÕES
Artigo 19º – Serão afastados temporariamente de suas funções os monitores(as) e/ou palestrantes:
a) em tratamento de desobsessão que impeça a prática da atividade;
b) em tratamento médico que possa dificultar a prática da atividade;
c) por solicitação do próprio monitor(a) ou palestrante;
d) por não estar desenvolvendo sua atividade de acordo com a Doutrina dos Espíritos ou normas estabelecidas pelo CEFAC;
e) por avaliação negativa do grupo em que está monitorando, estando sujeita esta avaliação à análise da Diretoria do CEFAC.
Parágrafo primeiro – Caso o monitor solicite afastamento de um mês ou mais, por motivos particulares, antes de retornar às atividades deverá entrar em contato com o(a) dirigente do Departamento Doutrinário.
Parágrafo segundo – No caso de palestrantes, estes serão suspensos se estiverem difundindo assuntos que não estejam de acordo com a Doutrina dos Espíritos e se não estiverem frequentando assiduamente um grupo de estudos no CEFAC.
CAPÍTULO VII – DO REINGRESSO
Artigo 20º – Cessará o afastamento temporário:
a) ao término do tratamento, em caso de desobsessão;
b) após entrevista com o Departamento Doutrinário, nos casos de:
– tratamento médico prolongado;
– excesso de faltas;
– avaliação negativa do grupo em que esteja monitorando.
Artigo 21º – O reingresso do monitor(a) abstido voluntariamente ou suspenso de suas funções na forma do artigo 20º deve ser precedido da permanência em curso oferecido pelo CEFAC por um período de 6 (seis) meses, para fins de harmonização, e de entrevista com o Departamento Doutrinário, que poderá modificar este prazo conforme a situação.
CAPÍTULO VIII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 22º – Os cursos devem ter a seguinte dinâmica:
a) prece de abertura, no máximo até 5 (cinco) minutos;
b) chamada, no máximo até 5 (cinco) minutos;
c) exposição do tema que deverá ser sempre doutrinário, num mínimo de 75 (setenta e cinco) minutos;
d) prece de encerramento, também no máximo de 5 (cinco) minutos.
Parágrafo único – Os cursos que ocorrerem antes dos trabalhos de palestra pública, passes e atendimento fraterno, poderão ter seus horários adequados para o bom andamento dos trabalhos.
Artigo 23º – No caso de um monitor(a) estar apresentando problemas com relação ao comportamento ou divulgação, o Departamento Doutrinário deverá conversar com este monitor(a) e/ou palestrante, podendo ser tomadas as seguintes providências:
a) solicitar que faça uma conversa fraterna;
b) afastar temporariamente o monitor(a) e/ou palestrante dos trabalhos;
c) solicitar que faça determinados cursos na casa para aperfeiçoamento;
d) encaminhar diretamente ao Departamento de Assistência Social, em caso de necessidades de ordem material.
Parágrafo único – Dependendo da gravidade do caso, o assunto deverá ser levado para reunião de diretoria, podendo ser solicitado ao monitor(a) e/ou palestrante a se afastar do trabalho que esteja realizando.
Artigo 24º – Os casos omissos serão resolvidos por apreciação da Diretoria do CEFAC.
Artigo 25º – O presente Regimento Interno entrará em vigor a partir da data de sua aprovação.
Blumenau, 04 de dezembro de 2009.